quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aniversário de Casamento - 20 anos

O casamento é uma construção que inclui tempo, suor e lágrimas; amor e manutenção. No intervalo aparecem os filhos, mais contas, alegrias e decepção. Bendito intervalo que nos transforma em seres humanos.
 
Uma construção precisa de reformas, de adaptação, de investimento e atenção. Quanto mais o tempo passa, melhor fica. O problema é que de tempos em tempos, cada vez com maior frequência, alguém sobe. Sim a morte nos visita mais e vai trabalhando e reunindo as saudades no paraíso.
 
20 anos juntos. Cada dia mais apaixonados e conscientes de que milagres acontecem e são construídos em Cristo.
 
A DEUS TODA A GLÓRIA!

"Tudo podemos Naquele que nos fortalece"

Jorge e Jarci - Cape Town - SA, 07-12-2011.


Bons contatos!

Ontem tive uma reunião bastante produtiva com o Rev. Mike Muller (pastor da Igreja Presbiteriana do Kenilworth) e o Secretário Geral da União das Igrejas Presbiterianas do Sul da África, Dr. Rev. Jerry Pillay. Discutimos diversos aspectos visando futuras parcerias entre APMT e igrejas presbiterianas da região sul da África, presbitérios e até possíveis parcerias de cooperação em diversas áreas entre as duas denominações presbiterianas, UPCSA e IPB, ambas mebros da WCRC (World Communion of Reformed Churches). 

Expressou interesse em ampliarmos parcerias com outras igrejas da denominação na África do Sul. Crê que a IPB/APMT poderá contribuir em muito no sentido despertar a igreja na África do Sul para se tornar mais voltada para a obra missionária e a evangelização, inclusive do seu próprio povo.

Entrevista com Rev. Marcos Agripino

Rev. Marcos fala sobre Congresso Brasileiro de Missões e seu papel no Executivo da APMT. Para acompanhar sua entrevista, click no link a seguir: http://youtu.be/44ebEF6BPoY

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

E a luta continua!

Hoje é o Dia Internacional da luta contra a AIDS. Enquanto não se descobre uma vacina para o vírus HIV, milhões de crianças, jovens e adultos continuam sendo infectados. A situação é mais grave no continente africano, sendo África do Sul o país mais afetado. São mais de 6 milhões de pessoas portadoras do virus na África do Sul. Ou seja, aproximadamente 12,5% da população do país, sendo que centenas de milhares de crianças da República da África do Sul ficaram órfãs por causa da AIDS e muitas delas convivem pessoalmente com o virus.

O que podemos fazer? Creio que além agir com amor para com aqueles que convivem diretamente com esse drama ao invés de preconceito, podemos orar por eles e por aqueles que trabalham nas pesquisas para descubrir uma vacina. Podemos também contribuir com iniciativas que apoiam a causa contra a AIDS. Podemos ainda servir como voluntários em casas de apoio a crianças e adolescentes portadoras do virus. Só não podemos é ficar de fora dessa luta. São oportunidades para dixar a luz de Cristo reflitir em nossa sociedade. Vamos agir!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Seminário sobre Cuidado Missionário

Dia 26/11/2011 nossa base estará realizando o primeiro seminário na área de cuidado missionário. O preletor será Rev. Dr. John Freeth e a missionária Tina (do Madagascar) estará cuidando das crianças. Seremos aproximadamente 30 missionários (incluindo os filhos), inclusive de outras agências. ORE pelo impacto dessa ferramenta no cotidinano dos nossos missionários e seus familiares.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Missões em curtos prazos



Fundamentação bíblica para quem deseja se envolver com missões transculturais de curtos prazos com a consciência em paz com as Escrituras.

O entendimento bíblico a respeito da “missão” é compreendido antes da criação. Deus é pré-existente e a criação sua revelação (Gn. 1:1; Rm. 1:20). A missão de Deus antes da criação era revelar-se, como ainda é.
Ao criar o homem, o fez à sua imagem, conforme sua semelhança (Gn. 1:26-27). Até a queda, o homem representou as virtudes de Deus reveladas ante todas as coisas criadas. Ele o fez reto (Ec. 7:29) e tal retidão consistia em santidade. O homem, criado à sua semelhança, tornou-se o principal responsável por esta missão: revelar a glória do seu Criador. Assim sendo, recebeu de Deus missões, ou seja, responsabilidades que manifestavam as virtudes do caráter e governo de Deus em toda criação (Gn. 1:28, 2:15, 20).
Com a intromissão do pecado (Gn. 3) as missões do homem tornaram-se profundamente comprometidas, carecendo, portanto, de um representante legal que o redimisse do estado de queda (Gn. 3:15). O homem em estado de pecado não revela com perfeição o caráter e governo de Deus. Embora tenha falhado em suas missões, a missão de Deus não. Deus separou Abrão (Gn. 12) como referência de fé e obediência (Gn. 22:16-18 cf. Rm. 4:3 e Hb. 11:8-19) na história. Este peregrinou por muitas terras segundo a condução do Senhor (Gn. 12:1, 4) até chegar ao Egito onde sua descendência se multiplicou como povo crente no único Deus. Sua vocação desde o início foi marcada com as seguintes palavras: “... em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn. 12:3), referindo-se a vinda do Messias (cf. Gn. 3:15) que viria na sua descendência, e em cuja morte e ressurreição seriam redimidas pessoas de “toda tribo, língua, povo e nação” (Ap. 5:9 cf. Os. 6:1-3).
Saindo do Egito, toda a peregrinação do povo de Israel até a terra prometida por Deus a Abrão (Gn. 12:1) envolveu ofertas de adoração, ensinamentos, exortações, castigos, batalhas, orações, crises de toda natureza, etc., em terras estranhas. O testemunho sobre o único Deus e o dever de todos o adorarem deveria ser dado às nações.
O salmista descreveu como Israel deveria receber as bênçãos de Deus: Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto; para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação. [...]Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão” (Sl. 67:1-2, 7). Israel foi chamado para receber as bênçãos de Deus e cumprir a missão de convocar as nações da terra para oferecer culto somente a Ele. Contudo, tornou-se egoísta e segregou-se desta vocação. Apesar de ter falhado em muitos aspectos – motivo que o levou a cativeiros – o Senhor ainda deseja que os gentios sejam levados para a Luz. A salvação por meio de Cristo é o cumprimento divino da promessa dada a Abrão de abençoar “todas as famílias da terra” (Gn. 12:3).
O ministério de Jesus
Ninguém viveu em obediência a Deus como Jesus, o Deus encarnado. Entretanto, Sua permanência física entre os homens limitou-se a trinta e três anos, sendo que Seu ministério só foi inaugurado oficialmente a partir dos trinta anos. Até a crucificação, tudo o que Jesus realizou em caráter messiânico foi em um curto período de tempo: três anos. Neste período Jesus percorreu todas as cidades e povoados da Galiléia (Mt. 9:35 cf. 4:23-24), ensinando, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. O mesmo na Samaria (Lc. 17:11-37, 18:1-34; Jo. 4:4-42) e Judéia (Mt. 19-26). Jesus cumpriu a missão de Deus perfeitamente (Jo. 4:34, 14:9) e exerceu Seu ministério indo à diversas cidades e povoados, em curtos prazos, fazendo o que lhe cumpria fazer (Mc. 1:38).
Sua estratégia ministerial envolveu chamar (Mt. 4:18-22, 8:9; Mc. 1:16-20, 2:13-14, 3:13-19), preparar com ensino e exemplo durante todo tempo, e enviar (Mt. 10:1-42; Mc. 6:7-13; Lc. 9:1-6, 10:1-12) os discípulos. Antes da sua ascensão aos céus, ordenou que os discípulos saíssem por toda parte anunciando a “boa notícia” da salvação, desta forma, fazendo outros discípulos segundo Ele mesmo ensinou (Mt. 28:20).
A Grande Comissão é narrada pelos quatro evangelistas em perspectivas diferentes, mas harmonizadas pelo mesmo conteúdo: sair por todas as nações dando testemunho de Jesus. Mateus registrou assim as palavras de Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado” (Mt. 28:19). Marcos assim: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”(Mc. 16:15). Lucas disse: “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas cousas” (Lc. 24:46-48). João registra as palavras de Jesus após a ressurreição: “Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo. 20:21).
Embora os filhos da antiga aliança não cumpriram sua responsabilidade transcultural plenamente, por meio de Jesus ela é confiada ainda mais aos filhos da nova aliança, como lemos nos textos que fazem referência à Grande Comissão.
A Igreja é chamada para sair (ἐκκλησία, ekklesia “chamados para fora”) e participar com Deus (1 Cor. 3:9) da evangelização transcultural, chamando pessoas de todas as nações ao arrependimento mediante a exposição do plano de Deus em Cristo Jesus. Isto sendo em longos ou curtos períodos de atividades como lemos, por exemplo, em Lucas 8:26-39 e 9:1-6. A Grande Comissão está firmemente baseada no poder e na autoridade de Jesus Cristo. Ele é o único quem pode quebrar as barreiras e abrir as portas para que o Evangelho possa ser efetivamente apresentado.
Sobre missões em curtos períodos de estadia, um dos eventos mais conhecidos encontra-se em Lucas 10:1-20 em que Jesus designou setenta discípulos “e os enviou de dois em dois para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir” (v.1).“Então regressaram os setenta...” (v.17) à Jesus para dar-Lhe relatórios sobre o trabalho que realizaram.
O ministério de Paulo
Um dos argumentos mais comuns contra missões em curtos prazos é que há uma grande disparidade entre o que pode ser realizado em um curto período de tempo através de leigos e o tamanho do investimento de recursos financeiros que tais viagens requerem.
Muitos líderes eclesiásticos argumentam que a estratégia de avanço missionário da Igreja deve ser cumprido apenas com missionários comprometidos por longos prazos nos lugares a que são destinados. E de fato, sua eficácia é inquestionável; contudo, negar o trabalho de missões em curtos prazos na preparação dos “campos” também é negar a importância pioneira que elas tiveram historicamente para Igreja primitiva, como documentadas no Livro de Atos. Não é preciso muitos recursos para se compreender que o apóstolo Paulo, dentre outras personalidades bíblicas, realizou frequentes missões em curtos prazos para diversas regiões, como a Cilícia (At. 15:41, Gl. 1:21), Pisídia (At. 14:21-23), Panfília (At. 14:24-25), Galácia (At. 18:23; 1 Cor. 16:1), Ásia (At. 19:22, 26), Macedônia (At. 16:9, 12, 18:5; 1 Cor. 16:5), etc.. A maioria destes mesmos líderes eclesiásticos aceita que o apóstolo Paulo foi o maior missionário que a Igreja já conheceu. Muito do que sabemos de missões na Bíblia tem fundamento no ministério deste apóstolo, pelo trabalho que realizou, suas estratégias e, especialmente, sua teologia.
Paulo foi um missionário de longo prazo, mas como Jesus, executou estratégias de curtos prazos.
O apóstolo Paulo raramente permaneceu longos períodos de anos ou meses em um único local. As exceções foram para Éfeso (possivelmente dois anos e meio) e Corinto (um ano e meio). Entretanto, devemos ter o cuidado de, ao comparar-se com o ministério do apóstolo, negar que missionários devam permanecer por longos períodos (muitos anos) em um único “campo missionário transcultural”. É preciso considerar que, embora ele não tenha se dedicado por toda a vida em um único local, seu compromisso de pregar o Evangelho para o máximo de pessoas possível foi para toda a sua vida. Desde o novo nascimento (At. 9:1-9, 15-16) até sua morte em Roma, sua história revelou que o compromisso de ser testemunha eficaz de Jesus Cristo independe do tempo de permanência ou condições favoráveis de um local. A questão central não foi tempo de permanência, nem forma de trabalho, mas o propósito que deveria ser praticado (1 Cor. 9:16-27).
Em essência Paulo foi um missionário de longo prazo que usou viagens de curtos prazos como estratégia primária. Não foi a forma, mas o princípio o mais importante, assim como deve ser para todos aqueles que aspiram envolver-se com o trabalho missionário de modo efetivo.

Ericson Martins
contato@brmail.info

Boletim de Oração - Número 1


Julho de 2011

Rev. Geraldo Batista Neto e Família
País: Angola
  • Pela família
  • Pela formação da equipe para trabalhar em Angola no ano de 2012.
Rev. Gessé Rios e Família (Iolanda, Guilherme, Philipe e Leonardo)
País: África do Sul (Cidade do Cabo)
  • Por mais missionários para os projetos existentes e projetos em fase de estruturação
  • Por recursos financeiros para viagens de trabalho a Moçambique e Maláui
  • Pela saúde da família, em especial por Iolanda
  • Pelo visto do Leonardo
  • Por cuidado e livramento do Senhor para Philipe, na China
  • Agradeça pelo visto do Guilherme ter saído
Rev. Jorge Neves e Família (Jarci, Timóteo e Samuel)
País/Região: Oriente Médio (Estudando inglês na África do Sul)
  • Pela saúde da Jarci. Após cirurgia realizada em Janeiro continua sentindo dores
  • Por cirurgia de catarata da D. Maria Aparecida, mãe da Jarci, a realizar-se no final desse mês de julho
  • Por liberação do visto de estudante dos meninos
  • Por sabedoria quanto às ações referentes ao projeto NUR para 2012
  • Pelo Oriente Médio
  • Agradecer pelo sustento do Senhor
Missionário Luciano Azevedo
País: Moçambique (Maputo)
  • Ore pela Escola de Teologia do Khovo, nesse momento num período de farias até agosto. Ore por mais espaço físico e carteiras para acomodar os alunos, e por maios comprometimento dos professores na preparação das aulas. No primeiro semestre houve professores que não chegaram a dar nem metade de suas aulas. 
  • Ore pelo trabalho junto à Congregação Presbiteriana do Betel, onde tenho dado apoio com estudos bíblicos e visitas. 
  • Ore pela remessa de 2.200kg livros que está sendo feita do Brasil para a Igreja Presbiteriana de Moçambique. Agradeça a Deus pelo irmão da IPB de Itu que está ajudando com os trâmites de exportação e interceda para que, ao chegarem os livros a Moçambique, não haja maiores dificuldades para retirá-los da Alfândega.
Missionária Silvia e sua filha Laura Ocataviano
País: África do Sul (Cidade do Cabo)
  • Pelo próximo semestre letivo da Laura, e para que ela passe de ano. Participará de testes e entrevistas para orientação vocacional, que Deus a guie nesse processo.
  • Por SALA South African Language Academy, por Sam Daries, diretora da escola, pelas professoras Megan e Lizle, e pelos alunos.
  • Pela possibilidade de ir ao Brasil em Dezembro. Pelos recursos financeiros para as passagens e hospedagem, e por sabedoria na definição da agenda enquanto lá.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Lausanne2010: Compromisso Cidade do Cabo - Resumo


O Compromisso Cidade do Cabo é um documento mestre e abrangente, refletindo fielmente os trabalhos do Terceiro Congresso Lausanne sobre Evangelização Mundial, que teve lugar na Cidade do Cabo, África do Sul em outubro de 2010. É impossível captar o  espírito de Lausanne III, em um resumo de três páginas, de modo sumário, deve ser interpretada em conjunto com o todo do Compromisso Cidade do Cabo.

Tal Compromisso está fundamentado na convicção de que "devemos responder à realidade da missão  cristã da nossa geração." A missão da Igreja deve levar a sério tanto a natureza  imutável da Palavra de Deus como as novas realidades do nosso  mundo.  Este Compromisso reflete a chamada de Lausanne a toda a Igreja para levar o evangelho integral ao mundo todo, é enquadrada  na linguagem do amor - amor por todo o evangelho, a Igreja inteira, e todo o mundo. O  compromisso tem duas partes: a confissão de  e um apelo à ação.

PARTE I - Ao Senhor que amamos: A Confissão de Fé do Lausanne Cidade do Cabo 2010

As frases iniciais estabelecem o quadro, "A missão de Deus flui do amor de Deus. A missão do povo de Deus flui do nosso amor por Deus e por todos aos quais Deus ama. "

Os cinco primeiros pontos lidam com o nosso próprio amor por Deus.
 Nós adoramos o Deus vivo, acima de todos os rivais e com paixão pela sua glória. Nós amamos a Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo. Com relação ao Pai, o Compromisso convoca uma renovada apreciação de paternidade de Deus. Em relação ao Filho, ressalta nosso dever de confiar, obedecer e proclamar Cristo. Sabre o Espírito Santo, o Compromisso da Cidade do Cabo: "Nosso compromisso na missão, então, é inútil e infrutífero, sem a presença, orientação e poder do Espírito Santo. ... Não há o verdadeiro ou completo evangelho, nem missão bíblica e fé autênticas, sem o trabalho de Pessoa, e o poder do Espírito Santo.

Os últimos cinco pontos cobrem nosso amor pela Palavra de Deus, pelo mundo, pelo evangelho, pelas pessoas, e pelas missões.
 

1. Reafirmamos nossa submissão à Bíblia como a revelação final de Deus, e afirmarmos nosso amor para com a Pessoa revelada nela, a história que ele conta, a verdade que ensina, e a vida que ele exige (embora admitindo que muitas vezes confessamos amar a Bíblia sem amar a vida que ela ensina, a vida sacrificial de discipulado prático). 

2. Amamos o mundo de Deus, tudo o que ele fez e ama. Isso inclui cuidar da criação, amando todos os povos e valorizado a diversidade étnica, desejar ver o evangelho incorporado em todas as culturas, amar os pobres e sofredores do mundo, e amar ao nosso próximo como amamos a nós mesmos. Isso não significa amar ou ser como 'o mundo' (isto é, a mundanismo). 

3. Amamos o evangelho - a história que ele nos conta, a certeza que ele nos dá, e a transformação que ele produz. 

4. Amamos o povo de Deus, reconhecendo que tal amor nos chama à unidade, honestidade e solidariedade. 

5. Amamos a missão de Deus. "Estamos comprometidos com a missão no mundo, porque é fundamental para a nossa compreensão de Deus, da Bíblia, da Igreja e da história humana assim como o seu futuro final. ... A Igreja existe para adorar e glorificar a Deus por toda a eternidade e para participar na missão transformadora de Deus na história. Nossa missão é inteiramente derivada da missão de Deus, objetivando de toda a criação de Deus, e fundamenta-se na centralidade da vitória redentora da cruz. "Somos chamados para a missão integral, que é a proclamação e demonstração do evangelho.

PARTE II - Ao mundo que servimos: O Compromisso Cidade do Cabo chama à ação

A chamada para a ação utiliza os seis temas do Congresso, que são ligadas às seis exposições de Efésios.

1. Testemunhar da verdade de Cristo em um mundo pluralista e globalizado. 
O Congresso afirmou a crença na verdade absoluta, e particularmente em Jesus Cristo como a Verdade. Os cristãos, portanto, são chamados a ser pessoas de verdade, para viver e proclamar a verdade. Temos de enfrentar a ameaça do pluralismo relativista pós-moderna com uma apologética robusto. Devemos promover a verdade no trabalho e nos meios de comunicação global. Devemos aproveitar as artes na missão, promover respostas autenticamente cristãs às tecnologias emergentes, e participar ativamente nas áreas de governos públicos, empresas e academia, com a verdade bíblica.

2. Construir a paz de Cristo em nosso mundo dividido e quebrado. Cristo reconciliou os crentes com Deus e uns aos outros, a unidade do povo de Deus é tanto um fato quanto um mandato. A Igreja, portanto, tem a responsabilidade de viver sua reconciliação e se engajar como promotora da paz bíblica, em nome de Cristo. Isso inclui apresentar a verdade e a paz de Cristo, como meios para se vencer o racismo e a diversidade étnica, a escravidão e o tráfico humano, pobreza e grupos minoritários, tais como pessoas com deficiência. Significa, também, que nosso chamado missionário inclui a mordomia responsável da criação de Deus e dos seus recursos naturais.

3. Vivendo o amor de Cristo entre as pessoas de outras religiões. Nossos "Vizinhos" inclui pessoas de outras religiões. Temos de aprender a vê-los como vizinhos e ser vizinhos para eles. Buscamos compartilhar as Boas Novas através de um evangelismo ético, e rejeitamos proselitismo indigno. Aceitamos que a nossa comissão inclui a disposição de sofrer e morrer por Cristo para alcançar as pessoas de outras religiões. Somos chamados a incorporar e recomendar o evangelho da graça em atos de amor, em todas as culturas. Temos de respeitar "diversidade no discipulado", e encorajar uns aos outros a exercer discernimento cultural. Reconhecemos a diáspora global como estratégia para a evangelização: os povos dispersos podem ser tanto os destinatários quanto os agentes da missão de Cristo. Apesar de estarmos dispostos a sacrificar os nossos próprios direitos por causa de Cristo, nós nos comprometemos a respeitar e defender os direitos humanos dos outros, incluindo o direito à liberdade religiosa.

4. Discernir a vontade de Cristo para a evangelização mundial. Seis áreas-chave são identificadas como de importância estratégica para a próxima década: (a) grupos de pessoas não alcançados e descomprometidos, (b) culturas orais, (c) liderança centrada em Cristo, (d) cidades (e) crianças, e todos com (f ) oração. O foco em líderes cristãos é priorizar discipulado e abordar os problemas resultantes de "gerações de um evangelismo reducionista”. Neste contexto, as principais prioridades são a tradução da Bíblia, a preparação de Bíblias de história oral e outras metodologias orais, bem como erradicar o analfabetismo bíblico na Igreja. As cidades são o lar de quatro grupos estratégicos: os futuros líderes, povos migrantes não alcançados, formadores de cultura, e da pobreza extrema. Todas as crianças estão em risco; as crianças representam tanto um campo como uma força missionária.

5. Chamando a Igreja de Cristo de volta à integridade, humildade e simplicidade. A integridade de nossa missão no mundo depende da nossa própria integridade. O Congresso chamou os seguidores de Cristo de volta ao discipulado, humilde sacrifício, à vida simples, e à integridade moral. Precisamos ser separados e distintos do mundo (moralmente). Quatro "Idolatrias" foram apontadas: a sexualidade desordenada, a fome de poder, a busca pelo sucesso, e a ganância. Os verdadeiros discípulos de Cristo devem rejeitá-las. (O evangelho da prosperidade é rejeitada sob a bandeira da "ganância".)

6. Parceria no corpo de Cristo para a unidade na missão. Paulo nos ensina que a unidade dos cristãos é uma criação de Deus, com base em nossa reconciliação com Deus e uns com os outros. Lamentamos a divisão das nossas igrejas e organizações, porque uma Igreja dividida não tem mensagem para um mundo dividido. A nossa incapacidade de viver em unidade reconciliada é um dos principais obstáculos à autenticidade e eficácia na missão. Nós nos comprometemos à parceria na missão global. Nenhum grupo étnico, nação ou continente pode reivindicar o privilégio de serem os únicos a completar a Grande Comissão. Dois aspectos específicos da unidade na missão são: a parceria de homens e mulheres e o reconhecimento da natureza missionária da educação teológica.